quinta-feira, 29 de maio de 2014

A mulher madura ...

Amigas , recebi um ótimo texto de uma amiga e leitora do blog , que sempre compartilha comigo coisinhas legais que ela acha .
Sempre que leio algo que lembro dela ou das nossas conversas  , também envio no bate papo do facebook.
Através do Face e do blog , já fiz grandes amizades ( mesmo que virtuais ) mas pra mim , virtual só tem no nome . Apesar de não conhecer pessoalmente essas pessoas , me importo com elas , com problemas , alegrias , decisões , e sei que é recíproco.
O texto que a Lindsey me enviou , casou perfeitamente com os meus pensamentos ultimamente !
Acho que vivemos uma vida tão certinha , regrada , com objetivos , como um ensaio de novela com roteiro sabe ?
Que acaba que vivemos uma vida corrida , ansiosa e sempre em busca .

Bora refletir ? Comentem aí pra eu saber a opinião de vocês ...


Mulher Madura
A todas as mulheres ... Que driblam a vida para entregar o melhor de si em tudo que fazem... Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher 
, que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado 

três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e 

busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, 

procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, 

respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho 

meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos 

domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço 

escova toda semana - e as unhas! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou 

o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é 

que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a 

delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante 

não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar 

qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão 

de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela 

quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, 

não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa 

independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em 

casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto 

lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma 

nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante. Por Martha Medeiros





5 comentários:

  1. É mais do que verdade!!! Adorei o texto!

    bjs

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  2. Quem acha que a bolsa Prada preenche aquele vazio, vai perceber ao pagar a ultima parcela, que não era bem assim.

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  3. Fato, texto muito realista.

    Essa é a nossa vida, toda regrada... porém devemos ter tempo, tempo para nos. tempo para fazer o que quisermos.

    Concordo com a LILI...

    Beijocas

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  4. Ai Nati, que delícia! Fico feliz que tenha gostado! Coisas que nos fazem bem é assim msm, queremos compartilhar! Obrigada pelo carinho, minha amiga mais que real! bjs <3

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  5. Menina... amei o texto... Adoro suas postagens e me inspiro nela muitas vezes...

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